Iguape ou simplesmente Água Redonda na tradução tupi-guarani

Por Carla Bueno

Que tal visitar a cidade de Iguape qualquer dias desses?
Foi pensando num passeio perto que vamos falar um pouco do que pode encantar você neste lindo município... vamos a ela então.

Imagem: Carla Bueno

Fundada em 02 de dezembro de 1538, Iguape registra sua história através de lendas a partir de 1498 quando se encontravam por estas paragens Espanhóis e Portugueses, náufragos e degredados protegidos pelo Tratado de Tordesilhas, entre eles o enigmático “Bacharel de Cananéia”, e “Rui Garcia de Mosquera”.

O nome da cidade descende do tupi-guarani e significa água redonda devido sua característica geográfica.
A cidade é pequenina, mas abriga interessantes e variadas atrações.
Se a sua turma  gosta de praia, basta atravessar a ponte do Mar Pequeno para chegar à Ilha Comprida e seu cenário formado por dunas e piscinas naturais. Ou pegar a balsa para a Barra da Ribeira, ponto de partida para deserta praia da Jureia.

Prefere andar, é uma boa opção para apreciar o belo casario do século 18 e 19.
Prefere fazer trekking, vale a pena percorrer a trilha que leva ao Morro do Espia com seus 2 km de caminhada em meio a mata Atlântica com suas embaúbas, figueiras, orquídeas e bromélias. Além do Mirante da Pedra Lisa com uma vista panorâmica maravilhosa de Iguape e Ilha Comprida.
Gosta de gastronomia temos a culinária caiçara com frutos dos mar com caldeiradas, receitas típicas como o casadinho de manjuba típico na região.
Não está convencido ainda... que tal 4 motivos simples para conhecer as belezas da cidades.

1º tem ecologia, já que  município faz parte da Reserva Ecológica de Juréia-Itatins
2º muita história, pois Centro histórico possui um Conjunto Arquitetônico preservado e seus Casarões Coloniais é um dos mais belos do estado.
3º sim tem folclore também, como a Marujada, Folia de Reis, Fandango,  e a festa religiosa em homenagem a Bom Jesus do Iguape
4º gosta de artesanato, tem lógico, lá você encontra trabalhos em junco e sisal, cipó, madeira talhada, panelas

Atrativos

Basilica do Sr. Bom Jesus de Iguape
Aberta de Seg. a sexta das 6:30 -às 18h e Dom das 6h às 20:30
Tel: 3841-1131 
Sua arquitetura em estilo neoclássico, construída em pedra, argamassa constituída de sambaquis, óleo de baleia e melado feita por escravos entre os séculos XVIII e XIX, guarda a imagem de N. S. das Neves (padroeira de Iguape) e do Senhor Bom Jesus de Iguape, a imagem reverenciada na festa de agosto. Neste atrativo poderemos conhecer um pouco sobre a história religiosa de Iguape e região, suas lendas e curiosidades.

Imagem: Carla Bueno


Casario colonial
Cerca de 70 imóveis em estilo colonial português constituem o maior conjunto arquitetônico tombado do Estado de São Paulo.
Reúne igrejas, casarões, o prédio do Correio do Imperador, o prédio dos Toledos com seus leões de barro, o Paço Municipal, entre várias outras construções ricas em detalhes que identificam as diversas fases econômicas vividas pelo município. O formato afunilado das ruas, estreito na direção do porto e largo junto à igreja e praça foi proposital. Ele forma o desenho de um forte, facilitando o fechamento das ruas em caso de invasão de piratas. O projeto das casas também é curioso. Cada uma tinha passagem para duas ruas (permitindo o escape, caso uma rua ficasse impedida) e havia comunicação entre elas pelos forros, para que os moradores das primeiras casas junto ao porto pudessem buscar refúgio na direção da praça e igreja. Tanto cuidado tinha razão de ser: ouro. Em seguida veio a economia do arroz e, paralelamente, desenvolveu-se a navegação, que transformou Iguape num dos principais portos do sul do país no início do século XX.
Percorrendo as vielas de Iguape, reviveremos seu apogeu sócio cultural e econômico, seu teatro, seus cinemas e os gabinetes de leitura; relembrando os personagens ilustres que por aqui passaram como: Monteiro Lobato, Albert Camus, Oswald de Andrade, Volpi, entre outros. Também conheceremos a origem de expressões e ditos populares pronunciados por todo o país como: “Feito nas Coxas”, “Sem eira nem beira”, “Vá pros quintos dos infernos”, etc.



Imagem:Google


Museu Municipal
 Funciona de terça a dom. 9h – 12h e 13h – 17h30
É histórico e arqueológico. Funciona em um casarão do século XVII que serviu como a primeira casa de fundição de ouro do Brasil (1635), que transformava em barras o abundante metal encontrado em Iporanga, Xiririca (hoje Eldorado) e Itatins. Fazem parte de seu acervo atas da época do Império e peças como uma réplica do ídolo de Iguape, encontrado no sambaqui do Morro Grande pelo naturalista alemão Ricardo Kronner (o original está no Museu Paulista, em S. Paulo), as igaçabas (urnas funerárias), etc.

Casa de Fundição
Imagem:Luciano Faustino


Morro do Espia (redentor)
Com cerca de 50 metros de altitude, o Parque Municipal do Morro do Espia, tem nome sugestivo, pois era ocupado por vigias para se espiar a entrada de embarcações no porto, e alertar a população quando da chegada de piratas.

Hoje este atrativo é visitado por estudantes, turistas e peregrinos, devido à visão panorâmica única da cidade e de todo o Complexo Estuarino Lagunar, bem como, da totalidade do Valo Grande, propiciando assim, uma melhor compreensão geográfica sobre a polêmica desta obra, além de facilitar o entendimento através da observação dos diversos ecossistemas associados a mata atlântica como, os manguezais (estuário) e a restinga (Ilha Comprida), já os peregrinos buscam renovar sua fé aos pés do cristo redentor, como local de devoção. Acesso pela estrada para Barra do Ribeira.

Imagem: Carla Bueno

Fundação S.O.S. Mata Atlântica
Diariamente das 9h – 11h30 e 13h30 – 18h
Exibição de filmes temáticos sobre a região, exposição do artesanato local, belas e importantes maquetes e painéis demonstram a diversidade ambiental e histórica do Lagamar.
A maquete central facilita a localização geográfica dos visitantes no Lagamar e o entendimento das características de relevo e formação da região, incluindo a delimitação das UC´s (unidades de conservação) da região que abrange cerca de 70 % de todo o território do Vale do Ribeira.

Imagem:SOS Mata Atlantica base Iguape

Praia da Jureia bairro Barra do Ribeira
A Barra do Ribeira era uma pequena vila de pescadores localizada em Barra do Ribeira, no município de Iguape. O povo da Barra do Ribeira era definido como povo caiçara, habitando casas feitas de madeiras que se encontravam na praia, que encostavam no barranco quando havia maré cheia. Com a vinda do desenvolvimento da Barra do Ribeira, a praia da Barra com seus 19 Km e a Estação Ecológica da Jureia-Itatins, juntamente com o Senhor Bom Jesus de Iguape, passaram a ser as atrações turísticas. 

Imagem: Luciano Faustino

Informações turísticas pelo Telefone 3841-3358

Distâncias
São Paulo: 210 km - acesso pela BR-116 e SP-230
Curitiba: 255 km - acesso pela BR-116, SP-230 e SP-222
Mais fotos Aqui

E aí gostou da dica... já foi até lá... tem mais dicas...conte pra gente...estamos esperando... é sempre um prazer ter você aqui ... Obrigada!!!

Fonte da pesquisa: Prefeitura Iguape




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