Fontes da orla vão virar atração turística
Imagem: Melhor de Santos |
Santos vai ganhar uma atração única no país: o Roteiro das Fontes, que contemplará as sete existentes na orla e uma de maiores dimensões, com nada menos que 100 bicos para jatos de água de 8m a 12m de altura, recursos musicais, iluminação led e laser, a ser construída no Parque Roberto Mário Santini, na Praia do José Menino.
O projeto envolve a revitalização e adaptação estrutural de cada chafariz, de forma a recuperar o estilo e representar a época de construção. “Não será apenas trocar azulejos, mas sim dotar cada um de nova tecnologia de água e luzes, transformando-o em uma atração”, explicou o secretário de Turismo, Luiz Guimarães. Participam também da iniciativa a Prodesan, e as secretarias de Desenvolvimento Urbano, e de Infraestrutura e Edificações.
Guimarães lembra que, em várias cidades do mundo, as fontes atraem turistas pelos recursos de movimento e iluminação de suas águas. Em cerca de dois meses, estarão concluídos os projetos das sete fontes já existentes, enquanto o do parque do emissário ficará para o próximo ano. “Santos já possui o maior jardim de orla do mundo. Agora queremos que seja também conhecida por suas fontes.”
Recursos sonoros e tecnologia importada
O projeto para a Fonte do Sapo (Aparecida) terá atrativos para o público infantil, como um dispositivo sonoro que, acionado, reproduzirá o coaxar desse anfíbio. Já na Fonte 9 de Julho (Gonzaga), a intenção é fazer um jogo de luzes nos jatos, enquanto a do Surfista (José Menino) deverá ganhar, na área da praça, espaço interativo, com sistema de repuxos no piso, formando um labirinto d’água. A ideia é que cada chafariz tenha um atrativo característico.
O Roteiro das Fontes teminará no grande complexo proposto para o Parque Roberto Mário Santini, cujos estudos envolvem tecnologia importada. A fonte terá 35m de comprimento e 12m de largura; cem bicos d’água para jatos de 8m de altura, chegando a 12m no alinhamento central; jogos de luzes, led e laser, e, no futuro, projeções holográficas, a exemplo do que ocorre em outros países, como Cingapura e Japão.
Concluído o projeto e aprovado pela Justiça Federal, no caso do emissário, e pelos órgãos de defesa do patrimônio (os jardins são tombados), acredita-se que as obras das fontes já existentes estarão concluídas em seis meses. A do emissário está orçada entre R$ 5 e 6 milhões, pagos com verbas da prefeitura e de outras fontes públicas.
Fonte: A Tribuna
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