Um roteiro pra lá de Assombrado!!!

Imagem: Tudibom


Imagine conhecer lugares onde há histórias horripilantes e com certeza vão deixar você de cabelo em pé!!!
Lenda Urbana ou não Vamos lá...

E aí, você é morador de São Paulo ou  não, mas conhece a cidade, ou não e curte uma história de terror, irá gostar da lista, espero...
Então, bora  descobrir e desvendar os endereços mais assustadores da capital paulista, locais em que aconteceram crimes e mistérios diversos.

A seleção conta com histórias macabras de prédios abandonados ou em pleno uso. Muitos deles já fazem parte de um roteiro turístico noturno na cidade.
Mas nos diga, você topa sair por aí conhecendo de perto cenários de terror?

1. Edifício Joelma
Endereço: Praça da Bandeira, Rua Santo Antônio, 184 e Av. Nove de Julho, 225

Começamos com o tão falado e famoso Edifício Joelma, pois bem, sua história começa numa sexta-feira comum, mas o dia 1º de fevereiro de 1974, marcou a história da cidade, pois o Edifício Joelma, que hoje chama-se Edifício Praça da Bandeira, este por sua vez foi palco de um gigantesco incêndio, causado por um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado. Ao todo, foram 179 mortes e 300 pessoas feridas na tragédia.

Imagem: Folha de SP


Muitas pessoas tentaram escapar,  ao todo 13 pessoas foram até os elevadores, mas acabaram morrendo carbonizadas.
Já era sabido, que na época não existiam exames de DNA, com isso a identificação dos cadáveres foi impedida, nascendo assim "O Mistério das Treze Almas".

Apesar, de alguns milagres terem sido atribuídos às almas desconhecidas, muitos acreditam que espíritos de mortos no incêndio ainda vagam pelo local.
Mas as histórias macabras do Joelma não param por aí.
Na verdade, o começo de tudo é na década de 40, com o que ficou conhecido como Crime do Poço.
O professor Paulo Camargo assassinou suas duas irmãs e a própria mãe e, em seguida, enterrou as mulheres em um poço.

Assim que os cadáveres foram descobertos, o professor se suicidou e o crime foi arquivado. Algumas pessoas acreditam que o fato deu origem a uma maldição ao local. O Edifício Joelma foi construído sobre o antigo poço, o que faz com que muitas pessoas acreditem que o incêndio foi apenas fruto da Maldição do Poço.


Imagem: Lendas Urbanas

Terrível, não é mesmo!!! Buuu!!! Sinistro!

2. Teatro Municipal
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, sem número

Bom como todo teatro antigo, o Teatro Municipal também é o cenário perfeito para que fantasmas apareçam. Algumas pessoas acreditam que os espíritos de artistas que costumam se apresentar no local ainda permanecem presos ao prédio.

Diversos seguranças e funcionários que trabalham no período noturno já relataram teclas de pianos sendo acionadas sozinhas, além de sons de óperas sendo cantadas e movimentos nos camarins, mesmo com o teatro vazio.

Imagem: Folha SP


3. Capela da Santa Cruz dos Enforcados
Endereço: Praça da Liberdade

Em 1921, o cabo Francisco José das Chagas lutava por igualdade de salário e melhor tratamento dos soldados e, por isso, foi punido com morte por enforcamento. No dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, o que foi encarado por muitos como um sinal de que ele deveria ser inocentado. Mesmo assim, Chaguinha como era conhecido faleceu.
Ali foi construída uma capela, local em que o fantasma do soldado aparece com frequência, segundo relatos. Será?

Imagem:Terra


4. Edifício Martinelli
Endereço: Rua São Bento, 397 a 413, Av. São João, 11 a 65 e Rua Líbero Badaró, 504 a 518.

Foi em 1947, que o menino Davilson foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino que se intitulava Meia Noite.
No mesmo local, outro assassinato brutal aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.

Muitos são os relatos de aparições de espíritos no local.
Além da de Davilson, várias pessoas já avistaram uma mulher loira sem rosto caminhando pelos corredores durante a noite. Além disso, há relatos de portas de armários que batem sozinhas. Ainda temos outro espírito conhecido, uma frequentadora assídua que é de uma mulher morena, de cabelos compridos, que morreu no edifício na década de 30. Segundo testemunhas, seu espírito insiste em trabalhar à noite e é possível ouvir seus passos, com a mulher andando de salto alto em alguns andares do prédio.

Já havia passado em frente ao Edifício inúmeras vezes e confesso que na maioria delas nunca havia prestado muita atenção nele. Acredito que isto deva acontecer, pois muita gente trabalha por perto e tem o prédio em seu caminho cotidiano, mas nunca parou para pensar no que ele representa ou representou ou apenas em subir em sua cobertura e observar a cidade do alto e por um ângulo diferente.
Vale a pena o passeio!!!


Imagem: Luiz Casimiro


5. Castelinho da Rua Apa
Endereço: Rua Apa, 236, esquina com a Avenida São João

Foi em 12 de maio, que antiga residência foi palco de uma tragédia familiar, na data, policiais foram chamados ao local e lá encontraram os corpos dos irmãos Álvaro e Armando Reis próximos ao de sua mãe, Maria Cândida.

O caso nunca foi esclarecido, mas, de acordo a polícia, a motivação do crime teria sido uma disputa por negócios de família e, no calor do momento, Álvaro teria atirado em seu irmão. Sua mãe teria entrado na frente da arma e, ao ver que havia matado ambos, o homem teria se suicidado.

Diversos são os relatos de pessoas que, ao passarem em frente ao local – que ficou abandonado – teriam ouvido as discussões da família e os pedidos de ajuda de Armando e Maria Cândida para não serem mortos.
Atualmente o Castelinho está sendo administrado pelo Clube das Mães do Brasil que ocupa um imóvel anexo ao lado. A instituição possui um excelente projeto de restauro do local e o castelinho já está inclusive coberto, no entanto como muitas obras de restauro, a obra aguarda patrocinadores e incentivos para seguir adiante. As sólidas estruturas da construção são os principais aliados do imóvel, que está há pelo menos 70 anos sem manutenção e resistindo bravamente.


Imagem: SP Antiga


6. Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá
Localiza-se entre os dois principais viadutos do Centro: o do Chá e o Santa Ifigênia. No subsolo corre o rio Anhangabaú
O significado do nome já dá uma amostra do que o local esconde. “Anhangabaú” significaria “rio do Diabo”, pois vários índios morriam ao tentar se banhar em suas águas, que seriam amaldiçoadas.
Quando foi construído, o Viaduto do Chá ficou conhecido como “suicidário municipal”, já que o local era escolhido com frequência por pessoas que queriam tirar suas vidas.

Imagem: Prefeitura SP

7. Casa da Dona Yayá
Endereço: Rua Major Diogo, 353.

Sebastiana de Melo Freire, mais conhecida como Yayá, foi diagnosticada com distúrbios mentais após a morte de seus pais e o suicídio de seu irmão mais velho. Por isso, foi trancada em uma chácara pela família por mais de 40 anos. Yayá só podia ocupar dois cômodos do local, até a sua morte.
Dizem que seu aspecto, era parecido com o de um zumbi, devido aos maus tratos. Depois de seu falecimento, todos os parentes que a maltrataram acabaram morrendo de formas trágicas. Até hoje, vizinhos dizem ouvir os gritos de socorro da senhora.

Imagem: Secretaria da Cultura

A “Casa da Dona Yayá” que hoje é patrimônio histórico representa bem o hospício particular onde ela foi mantida até o final de seus dias. Naquela época só haviam Hospícios Públicos e seu tutor Albuquerque Lins adaptou a casa para “melhor” confiná-la, agravando assim, o seu estado de demência.
Acredita-se que o estado clínico de Yayá não passou de um golpe dos parentes para ficarem com a fortuna da herdeira, se foi, não deu certo. Ela faleceu em 4 de setembro de 1961 sem deixar nenhum herdeiro e a herança vacante passou a pertencer ao Estado. Hoje a ‘Casa da Dona Yayá” é o Centro de Preservação Cultural da USP.

Que tal, um turismo assombrado?
Assustador ou não, vale e muito a visita, onde se aprende um pouco mais da história e vislumbra bela arquitetura da cidade de São Paulo...

#OrgulhodeSerTurismóloga
Por muitas razões amo minha profissão e Amo Viajar... Carla Bueno

Fonte da pesquisa: USP, Folha SP, Terra, secretaria cultura

Comentários

Postagens mais visitadas